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CRESCIMENTO
Atividade industrial cresce em julho, informa CNI

Data da notícia: 2017-09-02 10:25:27
Foto: Divulgação

Os resultados da pesquisa Indicadores Industriais são majoritariamente positivos em julho. Horas trabalhadas, faturamento, Utilização da Capacidade Instalada (UCI) e emprego cresceram no mês, segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Destaca-se que o emprego industrial registrou o terceiro mês consecutivo sem queda (após as revisões dos resultados de maio e junho). A massa salarial real e o rendimento real, no entanto, caíram em julho, interrompendo a sequência de resultados positivos (de quatro meses consecutivos, no caso do rendimento).

Desde o início de 2017 nota-se que o quadro de atividade da indústria segue caracterizado pela volatilidade, ou seja, os indicadores alternam variações mensais positivas e negativas. Esse desempenho mantém a atividade em patamar baixo, inferior ao registrado em 2016. O faturamento industrial recua 5% no acumulado no ano até julho, quando comparado a igual período de 2016; o emprego cai 3,7%; e as horas trabalhadas mostram queda de 3,3% na mesma base de comparação.

O faturamento real aumentou 1,7% em julho, na série livre de efeitos sazonais, após recuar 2,2% em junho. O faturamento industrial segue alternando resultados positivos e negativos, comportamento que caracterizou o segundo trimestre. O faturamento de julho de 2017 é 0,2% maior que o registrado no mesmo mês de 2016, mas o acumulado no ano até julho é 5% inferior.

O emprego industrial aumentou 0,1% em julho na série dessazonalizada. Com a revisão dos resultados dessazonalizados de maio e junho (de 0,0% para 0,1% e de -0,2% para 0,0%, respectivamente), o índice passa a registrar o terceiro mês consecutivo sem variações negativas, o que não acontecia desde janeiro de 2015. Na comparação com julho de 2016, o emprego recua 2,3%. Na comparação do acumulado no ano até julho, a queda alcança 3,7%.

As horas trabalhadas na produção aumentaram 0,7% em junho, considerando a série livre de efeitos sazonais. Tal como o faturamento real, o índice vem alternando variações positivas e negativas. O aumento de julho, insuficiente para reverter a queda do mês anterior, mantém o índice em patamar baixo. O índice de julho é 2,5% menor que o registrado em julho de 2016 e o acumulado no ano é 3,3% inferior em relação ao mesmo período de 2016.

A massa salarial paga pela indústria recuou 1,2% em julho, na série livre de efeitos sazonais. Na comparação com julho de 2016, registra-se queda de 0,2%. A massa salarial paga no acumulado até julho de 2017 é 3,0% inferior à massa paga no mesmo período de 2016.

O rendimento real do trabalhador da indústria recuou 1,4% em julho (série dessazonalizada), após aumento idêntico no mês anterior. O rendimento médio real de julho de 2017 é 2,2% superior ao registrado no mesmo mês de 2016 e o acumulado nos primeiros sete meses de 2017 é 0,7% maior que o pago em igual período de 2016.

Em julho, a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) ficou em 77,4%, na série livre de efeitos sazonais. O percentual representa aumento de 0,3 ponto percentual (p.p.), na comparação com junho. Frente a julho de 2016, nota-se aumento de 1 p.p., enquanto a média para o ano até julho é 0,2 p.p. inferior à registrada em igual período do ano passado.

Fonte: Agência IN






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